Psicóloga uberabense acredita que a população brasileira aproveita os dias de jogos da seleção na Copa do Mundo para descansar e farrear. Para ela, há uma desconexão do torcedor entre o amor a pátria e a torcida pela seleção do Brasil.
Nos três jogos do Brasil no Mundial, o uberabense esteve nas ruas para comemorar. Mesmo com o empate de ontem, muitos fizeram festa nas ruas e avenidas, e até mesmo em casa, pois a seleção canarinho terminou a primeira fase da Copa na primeira colocação do grupo G. Uma boa oportunidade para reunir os amigos, festejar e beber, já que a maioria não trabalha na hora de partidas da seleção.
Porém, alguns não fazem isso por amor a pátria e se aproveitam do momento. Quem garante isso é a psicóloga Cláudia Mazão Ghizzoni (foto). “Eu vejo muita gente que sequer gosta de futebol falando que vai dormir na hora do jogo. As pessoas aproveitam o momento para fazer outras coisas, já que estão de folga do trabalho”, diz Cláudia.
Ela vai ainda mais adiante em relação ao assunto. Segundo ela, o fanatismo do brasileiro não alcança o amor à pátria. “Muitos fazem farra e vão aos bares. Há uma desconexão entre o que fazem na torcida e o amor pelo Brasil. São fanáticos pelo futebol, mas não são tão vidrados no país. Na Argentina e na Itália, os torcedores são muito mais nacionalistas. Eles lutam e sofrem pela pátria”, afirma a psicóloga.
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