Foto: Enerson Cleiton
A vuvuzela, corneta de cerca de um metro de comprimento, usualmente usada por torcedores em jogos de futebol na África do Sul, já está com versão semelhante em Uberaba. Um pouco menor que a original, e verde e amarela, deve ser responsável por uma explosão de vendas na próxima semana.
Em uma banca de jornal, na avenida Guilherme Ferreira, no bairro Cidade Jardim, três tipos de cornetas já estão expostas (foto). A menor pode ser adquirida pelo valor de R$ 2,50. Uma semelhante a uma sanfona custa R$ 6. A que mais se assemelha a vuvuzela, mas com cerca de 50 centímetros, é levada por R$ 3,50.
Na rua Artur Machado, no centro, lojas de outros segmentos vendem os objetos de utilidades neste período. Com quase um metro de comprimeto, a vuvuzela de Uberaba é comprada por apenas R$ 2,80. De acordo com o gerente da loja, a forte venda ainda não começou. “Acredito que vendemos cerca de 10 unidades por dia. Por enquanto está pouco. Nos próximos dias deve aumentar”, espera João de Souza.
A origem do nome vuvuzela é controversa. Pode provir da palavra Zulu para "fazer barulho", a partir da "vuvu" som que faz, ou de gírias da África do Sul relacionadas à palavra para "chuveiro". A vuvuzela tornou-se popular no país na década de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versão de plástico. Requerem um sopro forte, de modo a emitir um ruído semelhante ao de uma sirene ou ao de um elefante. A utilização da vuvuzela é característica dos jogos entre grandes equipes de futebol sul-africano como o Kaizer Chiefs e o Orlando Pirates. As vuvuzelas da torcida dos Chiefs são amarelas e vermelhas, enquanto as da torcida dos Pirates são magenta cor de tijolo.
Como forma de promover o apoio à seleção portuguesa de futebol para o Mundial de 2010, a Galp Energia teve a ideia de comercializar centenas de milhares de vuvuzelas nos seus postos de abastecimento nos meses que antecederam a competição. Mabhuti, veio a Portugal para ensinar a técnica usada para tocar a Vuvuzela, e associado à campanha Vamos lá Portugal. Vários jogadores da Seleção também aprenderam a tocar este típico instrumento Sul-africano, como forma de celebrarem a presença de Portugal no Mundial da África do Sul.
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