Jovens uberabenses internos do Instituto de Cegos do Brasil Central fazem festa em dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo. Mesmo um pouco insatisfeitos com o time comandado por Dunga, eles prometem fazer novamente um samba, em caso de vitória do Brasil hoje, diante da Costa do Marfim.
Ao todo, aproximadamente 30 pessoas moram no Instituto. No dormitório, no refeitório ou nos corredores, pelo rádio ou pela televisão, todos acompanham as partidas. Felipe Tavares dos Santos (foto), 20 anos, mora no Instituto há 17 anos. Baterista da banda do local, ele afirma que muito barulho foi feito após a vitória da seleção diante da Coréia do Norte, na última terça-feira (15). “Prefiro acompanhar pela televisão. Depois do jogo fizemos uma percussão. No domingo, caso ganharmos, vamos fazer também”, diz Felipe.
Segundo ele, a deficiência visual não é uma barreira para ver os jogos. A única dificuldade presente foi acompanhar a seleção devendo um melhor desempenho. “O Brasil ainda tem chance de arrumar os jogadores e fazer coisa melhor. Está bom, mas pode melhorar. Domingo, contra a Costa do Marfim, acredito que ganhamos de 3 a 1”, aposta o baterista.
O vocalista e violonista da banda, Athos Caetano da Silva, também acha que a seleção vive um momento difícil. “Estou acompanhando a seleção. O Kaká jogou fraturado. Está muito complicado esse Brasil”, afirma Athos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário