terça-feira, 22 de junho de 2010

Colônia grega em Uberaba acredita em zebra diante da Argentina

Foto: Enerson Cleiton

Colônia grega em Uberaba se prepara para assistir a partida decisiva entre Grécia e Argentina, hoje, às 15h30, válida pela terceira e última rodada do grupo B. A união de duas famílias na cidade promete ser o suficiente para secar o time comandado por Maradona. Porém, a seleção europeia não depende apenas de uma simples vitória para ir à segunda fase da Copa do Mundo.
O médico do Uberaba Sport Club, Dr. Constantino Calapodopolus, e o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Uberaba, José Paulo Kefalás, descendentes de gregos, se reunem com suas famílias, nesta terça-feira, mesmo sabendo da difícil missão a ser encarada pela Grécia, campeã da Eurocopa em 2004.
Para se classificar sem depender de nenhum outro resultado, a Grécia, atual terceira colocada em seu grupo com três pontos, precisa vencer a equipe portenha, primeira colocada com seis tentos, por três gols de diferença. Em caso de uma simples vitória, os gregos torcem para que a Coreia do Sul, segunda colocada com três pontos (vence a eventual disputa pelo segundo lugar com a Grécia, pois tem maior número de gols marcados), empate ou perca da Nigéria, última colocada sem nenhum ponto, no confronto disputado no mesmo horário. Se vencer por dois gols de diferença, torce para que a Coreia não vença por mais de um gol de difrença. Se empatar, a Grécia torce por vitória da equipe africana diante da asiática.
Dr. Constantino aposta que a Grécia empata ou vence a Argentina por 1 a 0. “Meu palpite mesmo é 1 a 1. Dependeremos de outros resultados, mas vamos classificar. É difícil ganhar da Argetina”, diz o médico.
Animado para a reunião na casa do amigo Calapodopulos, que já conta com a bandeira do Brasil e da Grécia na janela (foto), Kefalás também acredita em uma surpresa. “No primeiro jogo da Grécia na Copa, achei ela a pior seleção de todas. No jogo passado, contra a Nigéria, jogou bem melhor. A chance de vencer a Argentina é pouca, mas se o time se comportar bem, pode surpreender. Basta anular as peças do adversário. O futebol é conjunto, e isso é possível”, afirma Kefalás.
Para exemplificar a possibilidade da zebra, ele vai além. “Nesta Copa está acontecendo várias zebras. A França está em uma difícil situação. A Itália também corre esse risco. São grupos semelhantes. Possuem campeões mundiais que estão ruins (França e Itália, respectivamente), com times sulamericanos (Uruguai e Paraguai, respectivamente), e equipes com boa participação (México e Eslováquia, respectivamente).

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